O motivo da minha existência. (Pode ser o motivo da sua também).

    Várias perguntas, todas com a mesma essência, constantemente perturbavam o meu dia a dia, questões como: "Porque existo? Qual é a minha função nessa vida? O que eu tenho que fazer? Qual é o objetivo?" tiravam a minha noite de sono e, muitas vezes, desestabilizavam o meu dia. Não queria ter passado por essa existência e ter perdido tempo fazendo algo que não era para ter sido feito. 
    E depois de muito meditar sobre o tema, cheguei na seguinte conclusão:
    A doutrina espírita ensina, simplificadamente, a ideia de que o espírito está encarnado na Terra para evoluir, (depois de ter contato com vários tipos de crenças, teorias, religiões e pensamentos, hoje reúno o que acho válido e mais "real" dentro das minhas experiências e crio a minha própria "religião", se cito muito a doutrina espírita, é coincidência rsrs), então todas as pessoas que aqui estão, também possuem o mesmo caminho, a mesma direção de estrada, sabendo eles ou não. 
    Se raciocinarmos, perceberemos que essa linha de pensamento não está fora da realidade, pois a constante evolução, mudanças, adaptações e ações, sempre, e essencialmente, tenderão a evolução da espécie e da sociedade. 
    Se trabalhamos, é para poder sobreviver ou então aproveitar os prazeres da vida (sentimentos/emoções), se entramos em conflito com as pessoas, nos apaixonamos, praticamos exercícios ou qualquer outra ação cotidiana, sempre buscaremos um sentimento ou a melhoria dele. 
    Assim como comentei em uma postagem anterior, aceitando as limitações intelectuais do Ser Humano, compreendemos que é necessária a evolução Espiritual para posterior nascer em algo maior, ou em uma nova etapa. Não estaríamos preparados, por exemplo, para a ideia de que em uma vida não exista a hipótese da Morte, isso, hoje, nos perturbaria imensuravelmente. 
    Com isso, lidar com todas as nossas emoções e barreiras causadas por nossos traumas, torna da nossa vida a oportunidade de entendermos, trabalharmos e melhorarmos aquilo que é "moralmente" incorreto. Falar que o grande desafio da vida é ter "sucesso" financeiro ou então mudar o mundo, pode ser aceito até certo ponto, porém, quando analisamos o fato de que "ter sucesso" é subjetivo e relativo, ou então, que o momento atingido pode proporcionar sentimento diferente do esperado, entendemos que "ter sucesso" é a tradução do pedido por aceitação, ou reconhecimento (emoção/sentimento escondido).
    Porém, essa "resposta" ainda não preenchia a lacuna de minha pergunta, ainda, quando ia trabalhar, não me sentia tranquilo. A pergunta nova que pairava era: "Como, trabalhando as minhas emoções, eu influenciaria na evolução do Todo?"
    Essa pergunta me acompanhava, porque nunca entendi a "ganância" das grandes corporações. Não conseguia enxergar a busca desenfreada pelo dinheiro através de metas que somente aumentavam a cada ano. Não conseguia entender como as minhas boas ações, mesmo que afetando positivamente as pessoas em minha volta, poderia ajudar uma pessoa que mora em outro país e não tem nem ideia da minha existência. 
    Como um estalo, percebi que cada um de nós ocupa uma função, um trabalho mesmo, em nossos empregos, na nossa família, no nosso grupo de amigos e conhecidos; essa função, ou atividade, faz com que nos tornemos uma engrenagem de uma máquina muito maior. Minha função em meu trabalho hoje, faz com que o departamento em si atue bem dentro de uma empresa, que transforma uma atividade (que hoje é a agricultura) na possibilidade de alimento para todo o mundo. 
    A busca pelo dinheiro e as metas que sempre dobram, neste caso se tornam necessárias e benéficas, pois quanto mais crescer, mais gente poderá alimentar. 
    E não é somente no meu caso, por exemplo, o lixeiro desempenha a função dele dentro da máquina maior permitindo que não se acumule lixo nas casas, evitando doenças, proliferação de animais indesejados, da qual contribui para que as pessoas consigam trabalhar em suas funções para desempenharem os seus melhores resultados. 
    O médico, o carteiro, o frentista, o taxista, o panfleteiro, todos nós atuamos, em certa parte da corrente da vida, influenciando diretamente e consequentemente na atividade do outro, fazendo com que toda a cadeia funcione perfeitamente. 
    Hoje, para podermos dar um passo a frente, de forma correta, que conduza o conhecimento atual para a evolução, é necessário que se conheça o passado e o que já foi tentado, para que não percamos tempos "reinventando a roda". Físicos, estudiosos do universo, ou pesquisadores da vida (me refiro aos profissionais que buscam vacinas para novas doenças [Covid-19, exemplo], e vários outros tipos de profissionais do ramo ou linhas de pesquisa), necessitam de anos estudo para que possam desempenhar o seu trabalho de forma satisfatória. Nós também precisamos disso. A constante necessidade de atualização, especialização e estudo, nos prova que passamos mais tempo "estudando" do que "executando". 
    É aqui que tudo se encaixa. 
    Qual é a expectativa de vida para o Ser Humano hoje? 70 anos? (consideremos este número como verdade). Quantos anos da vida um pesquisador do universo (cito este exemplo, pois considero o tema mais inexplorado, comparando sua imensidão), passa estudando para depois começar como profissional? (10 anos até a faculdade + 5 de faculdade + 2 de MBA + 2 de Mestrado + 2 Doutorado + 8 anos de PhD = 29 anos. Logo, se ele começou a estudar com 7 anos de idade e não falhar nenhum ano, não reprovar, não ter nenhuma interrupção nos estudos, hoje terá 36 anos; até os 70, somente lhe sobra 34 anos para trabalhar e tentar descobrir algo). 
    É aqui onde a minha existência começa a influenciar em uma pessoa de outro país. A minha ação, minha função, a empresa da qual trabalho, o impacto dela na sociedade; a minha forma de pensar, de agir e interagir, influenciando a saúde mental e física daqueles que me cercam, farão, exponencialmente o transporte da mesma saúde para as pessoas que a cercam, aumentando assim a expectativa de vida de 70 anos para 80, 90, 100 ou mais anos, dando mais tempo para o profissional da saúde, do universo, da tecnologia e de qualquer outra atividade, desenvolver a função dela, aproveitando de forma mais completa todo o seu estudo. 
    E, como complemento, a minha ação, da qual ajudou o outro a dar passos mais largos em sua tecnologia, fará com que eu também viva mais, podendo ajudar por mais tempo a fazer esta máquina funcionar. 
    Como conclusão, saber que faço parte (e perceber no dia a dia, mesmo nas atividades mais simples como escanear um papel) de um sistema maior que está utilizando de todos os recursos para poder "resolver a charada" da vida, faz a minha existência ter muito valor somente por eu estar vivo, pois se eu não estivesse, a máquina estaria defeituosa.  

A prova da existência de Deus e o paradoxo da "Pedra que Deus não pode carregar".

Uma das coisas que mais me intrigam e interessam, são os paradoxos divinos, como por exemplo: "É possível Deus criar uma pedra tão grande que ele não consegue carregar?", e depois de ter uma resposta muito plausível de um rabino da qual sigo, consegui ter alguns pensamentos que, no momento, chegaram a causar "graça" na minha mente. Fui longe demais na viagem. 

O rabino Dudu em uma das suas vídeo aulas sobre Cabalá, (A Cabalá do livre arbítrio),  dá a resposta para este paradoxo da seguinte maneira: 

Deus, quando criou o homem, deu o direito de livre arbítrio, ou seja, nós poderíamos escolher o nosso futuro sem que Ele tenha alguma coisa a ver com isso; ou até "pior", o Ser Humano, poderia escolher se acredita Nele ou não. Logo, Deus, na sua total divindade, criou um ser da qual Ele não consegue controlar, por sua vez, o Ser Humano é a pedra tão grande que Deus não consegue carregar. 

Limitaríamos Deus se disséssemos que ele não é capaz de criar o Ser Humano, porém, como validação do poder infinito é também a ideia de que a imperfeição também deve fazer parte do hall de criações. 

Essa explicação abriu-me a cabeça de forma comparada a prova que tive da incapacidade de entendimento do Ser Humano. (Deus é eterno, existe, porém nunca teve um início.) e aproveitando uma caminhada noturna veio-me a mente o seguinte pensamento: 

Como expliquei no post anterior sobre a inexistência do tempo, onde não há passado, presente ou futuro; fica mais fácil de tentar chegar em uma resposta de como é possível Deus saber todas as nossas escolhas, mas ao mesmo tempo termos livre arbítrio.

Somos acostumados a pensar em tempo de uma forma horizontal (passado, presente e futuro), porém, e se a linha temporal não for horizontal, mas sim, vertical, como se várias linhas do tempo passassem ao mesmo tempo, uma em cima da outra?! 

Uma pessoa, em determinado momento (eu, por exemplo, escrevendo este texto), tenho quantidades limitadas de ações das quais criarão linhas temporais conjuntas. A quantidade de linhas serão limitadas aos meus acessos, como por exemplo (parar de escrever, apagar tudo o que fiz, continuar escrevendo, dar uma pausa e etc), porém essas linhas serão limitadas, pois nos barramos nas limitações da matéria, como por exemplo, não posso sair voando (motivos óbvios). 

Outro pensamento que veio-me a mente, antes de passar ao próximo passo, foi que o Ser Humano, enxerga em três dimensões (largura, comprimento e profundidade), porém sabemos que existem outras dimensões e que, deduzimos facilmente pela evolução das espécies (Darwin) de que o Ser Humano, ou um ser superior a ele, conseguiria enxergar em quatro dimensões (tempo).

Com isso, imaginemos então um Ser Superior da qual, enxergando em quatro dimensões, pudesse muito bem saber as escolhas e consequências próprias, mas também as dos outros, seria como andar na rua e ao invés de vermos pessoas andando, víssemos o que aconteceria com elas em todas as suas variações. 

De acordo com a Doutrina Espírita, o papel do Homem na terra é de evolução, estando-nos no Mundo de Provas e Expiações, aprendemos a lidar com nossos defeitos, aperfeiçoando-os e corrigindo falhas antes cometidas. Com isso, fica mais fácil compreender o porque, nós, ainda não temos a capacidade de "enxergar" tais acontecimento. Imagine, com o conhecimento limitadíssimo que temos, poder saber o que aconteceria (de verdade) a cada decisão que tomássemos?! Ficaríamos loucos. 

Em um gancho sobre a evolução de acordo com a Doutrina Espírita e a ideia de imortalidade que expliquei no post anterior, imagine se a partir de amanhã todos os Seres Humanos da Terra fossem imortais. Não importa se você come, se está doente, se tem sustento, conforto ou qualquer outra forma de "facilidade" ou "dificuldade" na vida, você não morrerá. Ficaríamos loucos. 

Essas hipóteses mostram claramente a fragilidade e a quantidade de evolução que nos falta. Tanto física, mental e espiritualmente. Hoje, quando questionamos Deus e não entendemos um conceito "simples" da possibilidade de "Criar uma pedra da qual não pode carregar", é estampado em nossa testa a palavra "Fool", nos faz ficarmos de joelhos e aceitarmos que devemos estudar e trabalhar todos os dias para evoluir. 

Para concluir, utilizarei um exemplo, o mesmo que veio-me a mente para "provar" definitivamente a existência de Seres Superiores e de nossa constante evolução. 

Enquanto descansava, sentado em um banco de praça, olhei para o chão e vi uma formiga andando em um vão, entre duas pedras. A formiga na sua pequenez física fez um estalo acontecer em minha cabeça: "Essa formiga, que mora nesta redondeza enorme de 10 m2 (se não menos), nem imagina que existem quarteirões e quarteirões de solo, variedades de formigas diferentes e terrenos não explorados. E muito além disso, essa pequena formiga, não tem nem ideia de que tem um um Ser olhando para ela neste momento; Ser este que consegue raciocinar, fazer contas matemáticas, aprender idiomas diferentes, sentir emoções e até mesmo cultivar uma colônia de sua própria espécie em um aquário. E muito além disso, essa pequena formiga, não tem noção de que existe um vários tipos de animais, ou então governos, países, bombas atômicas, oceanos, astros, faz parte da via láctea e etc. etc. etc. etc. 

Depois disso tudo, sério mesmo que não existe outros Seres Supremos, "Deus", Alá, ou qualquer outro nome que as religiões usam?

Sério mesmo que o Homem é o ser "mais inteligente"? SÉRIO MESMO?


Obs.: enquanto fazia uma pesquisa superficial na internet sobre as dimensões conhecidas pela física atual, me deparei com duas dimensões que explicam o que apresentei. Ou seja, o que eu pensei, alguém já pensou. Fiquei um pouco frustrado, mas confesso que chegar na conclusão sem ter lido, me deu prazer. (risos). Segue abaixo as dimensões de acordo com a "Super Interessante". 

1. Antes da primeira dimensão, existe a dimensão zero, que é apenas um ponto. A conexão entre dois pontos forma a primeira dimensão, que é uma reta. Nosso conceito de largura vem dessa conexão entre os pontos.

2. O plano é a segunda dimensão. Para ser bidimensional, um objeto precisa de dois valores numéricos (correspondentes aos nossos conceitos de largura e comprimento) para ser situado, porque ele tem dois eixos.

3. A terceira dimensão é o espaço. Para um objeto, isso significa ganhar profundidade e se tornar tridimensional, ou seja, ser dono de três valores numéricos que o situem (largura, comprimento e profundidade).

4. A quarta dimensão é a duração ou o tempo. Ela é a linha que leva cada ser quadrimensional (como nós, seres humanos) do começo (eu bebê) ao final da existência (eu velhinho). Nós não percebemos essa dimensão, por isso não podemos voltar ou avançar no tempo para ver nossos “eus” passados e futuros.

5. Na quinta dimensão, a cada momento, uma série de variáveis define o que seremos no instante seguinte. A versão que fica (o eu “normal”) é apenas uma entre infinitas que poderiam rolar (como o “eu viking”, “eu pirata” e “eu palhaço”). A quinta dimensão é o conjunto de todas essas versões.

6. A sexta dimensão é o caminho entre as possibilidades da 5D. Seria como se todas as suas infinitas versões estivessem dispostas em um plano, como uma folha, e você pudesse dobrar essa folha, encostando um lado (o “eu normal”, por exemplo) em outro lado (como o “eu viking”).

7a. Os vários “eus” possíveis da 6D estão dentro de um universo. A sétima dimensão pega o conceito de linha temporal da 4D e aplica a todo esse universo, traçando uma linha do tempo que começa no big-bang, evento que teria dado início a tudo.

7b. Mas não é só: a sétima dimensão também diz que, assim como cada um de nós, o universo também pode ter várias versões, e estabelece que existem universos alternativos ao nosso, originados do mesmo big-bang.

7c. O “nosso” big-bang é apenas uma possibilidade. Podem existir outros big-bangs diferentes que podem ter dado origem a outros universos, os quais também podem ter infinitas versões. A 7D reúne todos os big-bangs e todos os infinitos universos possíveis.

8. Imagine que cada uma dessas bolinhas da imagem acima é um dos big-bangs (com seus respectivos universos derivados) existentes na sétima dimensão. A oitava dimensão é um vértice, um ponto de intersecção a partir do qual se pode chegar a qualquer uma das “bolinhas”.

9. Partindo da figura da 8D, imagine que o vértice é um ponto onde o plano formado antes pode ser dobrado. A nona dimensão nada mais é do que uma dobra nesse plano, para encostar um big-bang no outro e permitir viajar entre eles – como as viagens entre os “eus” na 6D.

10. A décima dimensão é o conjunto de todos os caminhos para todos os big-bangs, que dão origem a todos os universos. Imagine pegar todas as nove dimensões e juntar tudo num pontinho. Essa é a décima dimensão – o fim do caminho, de onde não há mais para onde ir.

A inexistência do tempo e imortalidade.

O tempo que conhecemos hoje é uma unidade de medida criada para responder muitas perguntas comuns, como a duração de um dia, uma estação do ano ou até mesmo de uma vida. 

Porém, em um dos momentos de tentativa de resposta a uma de minhas perguntas, fiquei sem resposta (de início) sobre o que aconteceria se fracionássemos o tempo infinitamente. 

Um dia possui 24 horas, se fracionarmos a hora, encontramos minutos, e então segundos... a questão é que conseguimos fazer a divisão de qualquer tempo que quisermos, infinitamente, mesmo que não consigamos mensurar isto em um relógio especial, por exemplo. 

Um segundo dividido por 10, é igual a 0,1, se eu dividir por 10 novamente, encontramos 0,01, se insistirmos em dividi-lo por 10 novamente, teremos 0,001... ou seja, podemos continuar infinitamente dividindo este 1 segundo inicial por 10 até o ponto em que ele se tornará 0,00000000000000 (... infinito).

Com isso, imaginemos que no momento da criação do mundo, esse "relógio" universal foi iniciado, concorda comigo que esses "zeros" ainda estão sendo gerados, dia após dia, sem que nunca chegue na casa do "(...) 000001" para que então ele se torne "2,0000 (..)"!? 

Perceba que a possibilidade infinita de fração do tempo, faz com que o momento atual zero seja o único estado atual do tempo, tendo em vista quanto mais é fracionado, menos é quantificado e mais rápido se torna. 

Fracionar 1 segundo eternamente fará com que se torne impossível a criação de um número inteiro para que seja possível passar para um outro segundo. 

Com isso, a ideia e conceito de "Passado, Presente e Futuro" não existe na realidade, pois o relógio ainda está gravando o "0,0000 (..)" infinito não fazendo existir o presente e muito menos virando do segundo 1 para o segundo 2, confirmando assim que o passado era o segundo 1, o segundo 2 o presente e o 3 o futuro. 

Entendido isso, então porque ficamos velhos? Porque as coisas se deterioram com o "tempo"? 

E então percebemos que tudo o que mata, destrói, corrói e acaba, sempre acontece devido a uma ação externa. 

Um exemplo muito simples e conhecido por todos é a expectativa de vida das pessoas. Há 10 anos atrás, a expectativa era que se vivesse 80 anos em média, hoje a expectativa é de 90 anos. O que mudou? O Ser Humano é que não foi, mas sim o seu meio ambiente. 

Temos mais conforto, mais acessibilidade, mais qualidade de vida do que a tempos atrás. Isso faz com que vivamos mais. Nós não temos um prazo de validade. Nós é que nos matamos todos os dias. 
Poluição, trabalho forçado física e mentalmente, stress, má alimentação, sedentarismo, agrotóxicos, bebida alcoólica, cigarro, drogas ilícitas e lícitas... tudo isso contribui para o tempo de vida da pessoa, para bem ou para mal. 

E se não houvesse influência externa? 

Já pensou nisso?

Se não houvesse influência externa, perceberíamos que somos imortais. (remetemo-nos aos tempos bíblicos quando as pessoas viviam até seus 800 anos, quais eram as influências externas que acabavam com a vida?). 

O que é o Amor.

Estamos acostumados a falar em amor no nosso dia a dia, seja para o seu cônjuge ou para com Deus, porém já parou para entender o que é o Amor? 

Muitos podem achar que Amor é um sentimento indescritível ou que não seja passível de raciocínio, mas aqui tentaremos, pelo menos em parte, entender esse sentimento. 

Quando pensamos em Amor, nos vem a cabeça acontecimentos e ações, como por exemplo: "Amor é se preocupar com o outro", "é sentir falta", "desejar o melhor para o outro ou para si", "é valorizar o que há de melhor e entender/aceitar o que há de pior", e várias outras coisas, porém ninguém nunca dará um significado preciso e único, como na pergunta: O que é uma colher? - É um utensílio para ajudar na alimentação. 

Talvez  você tenha se chateado com a comparação um tanto quanto esdrúxula, mas fique calmo, você entenderá minha intenção 😃. 

Percebemos então que o Amor não é um sentimento especificamente descritivel, mas sim essencialmente entendido, da qual pode ser percebido de acordo com uma lista de ações padrões. 

Por exemplo, na diferença entre estar Apaixonado e estar Amando, podemos perceber a utilização da palavra "Não". Durante a paixão, o casal abdica de toda a sua vontade em prol do outro, fazendo com que a vontade do outro seja sempre satisfeita, sendo isso saudável ou não. Já no Amor, o Não é presente, pois há a ponderação e preocupação se aquilo fará bem para o outro. 

Com isso percebemos que todos os sentimentos são, na verdade, a junção de várias ações que caracterizam o sentimento nominado, por exemplo: 

Paixão:
01. O outro é o foco. 
02. Contante contato e sem equilíbrio. 
03. Pensamento constante no outro. 
04. O outro está constantemente na conversa quando estamos conversando (é o assunto ou faz parte do exemplo) 
05. Abdica da própria vontade, mesmo que contrária, pelo outro constantemente, não percebe e não se importa com isso. 
06. Imagem da outra pessoa como perfeita. 
07. Etc. 

Medo
01. Coração acelerado. 
02. Mãos frias. 
03. Atenção redobrada. 
04. Olhos arregalados. 
05. Respiração ofegante. 
06. Nó na garganta. 
07. Outros. 

Raiva
01. Vontade de agressão. 
02. Levantar da volume da voz.
03. Gestos mais expressivos. 
04. Ofensas. 
05. Outros.

Por isso, o sentimento não possui uma definição, mas sim uma "classificação", ou seja, vários atos ou acontecimentos que classificam o que está acontecendo como esse ou aquele sentimento.